Alfabile Santana

Minha foto
ITAJAÍ, SANTA CATARINA, Brazil
Minhas músicas agora na programação da Rádio Conceição Fm 105,09 - Itajaí, acesse e ouça online - www.conceicaofm.com.br ligue 47 3348 9073 e peça minhas canções: Brilho da Manhã, Não vou mais chorar, Pra dentro do teu coração

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

CONFIANÇA, AUTO CONFIANÇA, NARCISISMO ... ETC


Confiança


Significado

Confiança é o ato de deixar de analisar se um fato é ou não verdadeiro, entregando essa análise à fonte de onde provém a informação e simplesmente considerando-a. Se refere a dar crédito, considerar que uma expectativa sobre algo ou alguém será concretizada no futuro. Aceitar a priori a decisão de outra pessoa. Confiar em outro é muitas vezes considerado ato de amizade ou amor entre os humanos, que costumam dar provas dessa confiança. Sem essas provas, o indivíduo tende a basear-se apenas na informação dada (ou a falta dela) acabando por seguir provavelmente uma linha de pensamento longe da verdade.
Confiança é o resultado do conhecimento sobre alguém. Quanto mais informações sobre quem necessitamos confiar, melhor formamos um conceito positivo da pessoa.


Surgimento

O grau de confiança entre duas pessoas é determinado pela capacidade que elas têm de prever o comportamento uma da outra. Tem como base experiências passadas que corroboram um padrão esperado, valores compartilhados percebidos como compatíveis. Também é "a expectativa que nasce no seio de uma comunidade de comportamento estável, honesto e cooperativo, baseado em normas compartilhadas pelos membros dessa comunidade". Quando isso ocorre, tenho condições de prever o comportamento do outro em uma dada circunstância. Confiança é previsibilidade do comportamento. Ao observar o comportamento de alguém, somos capazes de identificar os valores que determinam por que as pessoas se comportam de uma determinada maneira. Portanto, quando digo que confio em alguém, estou querendo dizer que: a) pertencemos à mesma comunidade de valores, e b) sei que ele estará tão orientado para atender a meus/nossos interesses quanto eu próprio estaria se estivesse no lugar dele. Quando isso acontece, as pessoas não negociam: elas são capazes de entregar um cheque em branco e assinado. Assim, a quantidade e a freqüência das negociações podem ser indicadores de que nem tudo vai bem. Se a oportunidade de negociar pode ser um indício de relações democráticas e igualitárias, o excesso de negociações é um indicador seguro de falta de confiança porque, no limite, quando eu confio totalmente, não negocio. Assim, quanto maior o número de negociações, menor a abertura entre os interlocutores.


Exemplo

Mesmo quando duas pessoas possuem fortes vínculos afetivos - marido e mulher, por exemplo -, existem situações em que eles têm de negociar, porque um não confia na decisão do outro e isso não tem, em princípio, nada a ver com honestidade, mas sim com a incapacidade de prever o comportamento do outro. Um exemplo: numa sexta-feira à noite, voltando para casa, o marido está planejando ir ao cinema, pois há um filme a que ele quer muito assistir. Ao mesmo tempo, a mulher deseja ir ao teatro. Se um deles deixar a decisão nas mãos do outro - em confiança -, o desfecho será ganha/perde. Se decidirem negociar, deverão explorar os reais interesses em jogo. Se o que eles desejam é, realmente, assistir ao filme ou à peça, possivelmente cada um irá para seu lado. Tecnicamente, pode-se dizer que, nesse caso, eles não confiam um no outro, ainda que em outras dimensões importantes do casamento a confiança seja total e irrestrita. A rapidez na solução do impasse dependerá do grau de abertura existente entre os dois. Imagine que o marido teme abrir seus reais interesses para a mulher, com medo de magoá-la. Como resolver o impasse? Com abertura. Ou seja, quanto mais rápida e francamente eles revelarem o que desejam, mais facilmente poderão resolver esse problema.
AUTOESTIMA
Em psicologiaautoestima inclui a avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma como sendo intrinsecamente positiva ou negativa em algum grau (Sedikides & Gregg, 2003).
A autoestima envolve tanto crenças auto-significantes (por exemplo, "Eu sou competente/incompetente", "Eu sou benquisto/malquisto") e emoções auto-significantes associadas (por exemplo, triunfo/desespero, orgulho/vergonha). Também encontra expressão no comportamento (por exemplo, assertividade/temeridade, confiança/cautela). Em acréscimo, a auto-estima pode ser construída como uma característica permanente de personalidade (traço de auto-estima) ou como uma condição psicológica temporária (estado de auto-estima). Finalmente, a auto-estima pode ser específica de uma dimensão particular (por exemplo, "Acredito que sou um bom escritor e estou muito orgulhoso disso") ou de extensão global (por exemplo, "Acredito que sou uma boa pessoa, e sinto-me orgulhoso quanto a mim no geral").

Relação entre os termos autoestima, autoconfiança, autoaceitação e autoimagem

Se se define como William James (1892) o "si mesmo" como o conhecimento que o indivíduo tem de si próprio, pode-se dividir esse conhecimento em dois componentes distintos: um descritivo, chamado autoimagem, e outro valorativo, que se designa autoestima. Outros dois termos são muitas vezes usados como sinônimos de autoestima: autoconfiança e autoaceitação. Uma análise mais aprofundada desses termos indicam uma sutil diferença de uso: Autoconfiança refere-se quase sempre à competência pessoal e é definida por Potreck-Rose e Jacob (2006) como a convicção que uma pessoa tem, de ser capaz de fazer ou realizar alguma coisa, enquanto autoestima é um termo mais amplo, incluindo por exemplo conceitos sobre as próprias qualidades, etc. Autoaceitação, por outro lado, é um termo ligado ao conceito de "aceitação incondicional" da abordagem centrada na pessoa de Carl Rogers e indica uma aceitação profunda de si mesmo, das próprias fraquezas e erros (Potreck-Rose & Jacob, 2006). A autoestima, a autoconfiança e a autoaceitação tendem a estar intimamente ligadas e se influenciam mutuamente. O significado prático dessa interrelação será tratado mais abaixo (ver abaixo "Psicoterapia para baixa auto-estima").


Medição

Para os fins de pesquisa empírica, a auto-estima é tipicamente avaliada por um questionário de auto-avaliação que produz um resultado quantitativo. A validade e confiabilidade do questionário são estabelecidos antes do uso.

Qualidade e nível da auto-estima

O nível e a qualidade da auto-estima, embora correlacionados, não são sinônimos. A auto-estima pode ser elevada, mas frágil (por exemplo,narcisismo) e baixa, porém segura (por exemplo, humildade). Todavia, a qualidade da auto-estima pode ser indiretamente avaliada de várias formas: (I) em termos de sua constância através do tempo (estabilidade), (II) em termos de sua independência ao se apresentarem condições particulares (não-contingência), e (III) em termos de quão entranhada ela esteja num nível psicológico básico (inquestionabilidade ou automaticidade)..


Auto-estima, graus e relacionamentos

De fins dos anos 1960 até o início dos anos 1990, foi assumido como questão de fato que a auto-estima de um estudante era um fator crítico nas qualificações obtidas na escola, em seus relacionamentos com os colegas e em seus sucessos posteriores na vida. Sendo este o caso, muitos grupos norte-americanos criaram programas para incrementar a auto-estima dos estudantes, assumindo que as qualificações melhorariam, os conflitos decresceriam, e que isto levaria a um mundo mais feliz e bem-sucedido. Até os anos 1990, pouca pesquisa revisada e controlada sobre esse tópico foi feita.
O conceito de auto-melhoria vivenciou mudanças dramáticas desde 1911, quando Ambrose Bierce definiu zombeteiramente a auto-estima como "uma avaliação errônea". Bom e mau caráter são conhecidos agora como "diferenças de personalidade". Os direitos têm substituído responsabilidades. A pesquisa sobre egocentrismo e etnocentrismo que municiou a discussão do crescimento e desenvolvimento humano em meados do século XX é ignorada; com efeito, os próprios termos são considerados politicamente incorretos. Uma revolução teve lugar no vocabulário do self. Palavras que implicam confiabilidade ou responsabilidade – auto-crítica, abnegação, auto-disciplina, auto-controle, modéstia, auto-domínio, auto-censura e auto-sacrifício – não estão mais em uso. A linguagem mais favorecida é aquela que exalta o indivíduo: auto-expressão, auto-afirmação, auto-indulgência, auto-realização, auto-aprovação, auto-aceitação, egoísmo e a onipresente auto-estima (Ruggiero, 2000).
A pesquisa revisada empreendida desde então não tem validado as suposições anteriores. Pesquisas recentes indicam que inflar a auto-estima dos estudantes por si mesma não tem efeito positivo sobre a qualificação dos mesmos. Um estudo demonstrou que o efeito pode ser justamente o contrário (Baumeister, 2005). Auto-estima elevada se correlaciona com a felicidade auto-relatada. Todavia, não é claro se uma leva necessariamente à outra (Baumeister, 2004).

Psicoterapia para baixa autoestima


F. Potreck-Rose e G. Jacob (2006) propõem uma abordagem psicoterapêutica para baixa autoestima baseada no que elas chamam de "os quatro pilares da autoestima":
1. Autoaceitação: uma postura positiva com relação a si mesmo como pessoa. Inclui elementos como estar satisfeito e de acordo consigo mesmo, respeito a si próprio, ser "um consigo mesmo" e se sentir em casa no próprio corpo;
2. Autoconfiança: uma postura positiva com relação às próprias capacidades e desempenho. Inclui as convicções de saber e conseguir fazer alguma coisa, de fazê-lo bem, de conseguir alcançar alguma coisa, de suportar as dificuldades e de poder prescindir de algo;
3. Competência social: é a experiência de ser capaz de fazer contatos. Inclui saber lidar com outras pessoas, sentir-se capaz de lidar com situações difíceis, ter reações flexíveis, conseguir sentir a ressonância social dos próprios atos, saber regular a distância-proximidade com outras pessoas;
4. Rede social: estar ligado em uma rede de relacionamentos positivos. Inclui uma relação satisfatória com o parceiro e com a família, ter amigos, poder contar com eles e estar à disposição deles, ser importante para outras pessoas.
Os dois primeiros pilares representam a dimensão intrapessoal da autoestima, oi dois outros sua dimensão interpessoal. O tratamento consite em diferentes exercícios que têm por fim capacitar a pessoa a realizar cada um desses passos dos diferentes pilares. Mas antes de se começar o trabalho no primeiro pilar há um trabalho preparatório dedicado à formação do amor-próprio ou cuidado consigo mesmo (al.Selbstzuwendung), que se desenvolve em três passos: (i) tornar-se atento e consciente das próprias emoções, sentimentos, sensações, necessidades corporais e psíquicas, (ii) relacionar-se respeitosa e amorosamente consigo mesmo e (iii) cuidar de si. Os exercícios incluem técnicas de relaxamento, técnicas para lidar com o crítico interno e de se tornar consciênte das partes positivas de si, e muitas técnicas dereestruturação cognitiva e de autoreforço, típicas da terapia cognitivo-comportamental.

Narcisismo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Narciso, também conhecido como o "Hermafrodita de Mazarini". A estátua é composta por um antigo busto e uma base antiga, montados em seu estado atual em período recente. Mármore, Século III
Narcisismo descreve a característica de personalidade de paixão por si mesmo.
A palavra é derivada da Mitologia GregaNarciso era um jovem e belo rapaz que rejeitou a ninfa Eco, que desesperadamente o desejava. Como punição, foi amaldiçoado de forma a apaixonar-se incontrolavelmente por sua própria imagem refletida na água. Incapaz de levar a termos sua paixão, Narciso suicidou-se por afogamento.
Freud acreditava que algum nível de narcisismo constitui uma parte de todos desde o nascimento [1].
Andrew Morrison afirma que, em adultos, um nível razoável de narcisismo saudável permite que um indivíduo equilibre a percepção de suas necessidades em relação às de outrem [2].
Em psicologia e psiquiatria, o narcisismo muito excessivo é o que dificulta o individuo a ter uma vida satisfatória, é reconhecido como um estado patológico e recebe o nome de Transtorno de personalidade narcisista. Indivíduos com o transtorno julgam-se grandiosos e possuem necessidades de admiração e aprovação de outras pessoas em excesso.
Em psicanálise o narcisismo representa uma modo particular de relação com a sexualidade, sendo um conceito crucial para a formação da teoria psicanalítica tal qual conhecemos hoje, em 1914 Freud lançou o livro Sobre a Introdução do Conceito de Narcisismo, neste livro Freud subdivide o narcisismo em duas fases:
  • Narcisismo primário- é a fase auto-erótica, o primeiro modo de satisfação da libido, onde as pulsões buscam satisfação no próprio corpo. Nesse período ainda não existe uma unidade do ego, nem uma diferenciação real do mundo.
  • Narcisismo secundário - ocorre em dois momentos: o investimento objetal e o retorno desse investimento para o ego. Quando o bebê já consegue diferenciar seu próprio corpo do mundo externo ele identifica quais as suas necessidades e quem pode satisfazê-las, então concentra em um objeto suas pulsões parciais, geralmente na mãe.
O narcisismo não é apenas uma condição patológica, mas também um protetor do psiquísmo. Um narcisismo “que promove a constituição de uma imagem de si unificada, perfeita, cumprida e inteira”. (Houser, 2006, pág. 33). Ultrapassa o auto-erotismo para fornecer a integração de uma figura positiva e diferenciada do outro [3]
Exprimir uma certa forma de narcisismo não tem nada de grave num adolescente. Trata-se na maior parte das vezes de uma etapa no desenvolvimento da personalidade antes de enfrentar as responsabilidades da vida adulta. No entanto, se o comprtamento narcìsístico não desaparece, e pelo contrario se exaspera, é melhor recorrer a um psicólogo.
Os termos "narcisismo" e "narcisista" são freqüentemente utilizados como pejorativos, denotando vaidade ou egoísmo. Quando aplicado a um grupo social, o conceito tem relação com o conceito de elitismo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário